Clínica internacional de Vilamoura
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Salicórnia, o sal “verde”

10 de Agosto de 2018

Salicórnia, o sal “verde”

Esta planta comestível é cada vez mais usada na culinária como alternativa ao sal e pelas suas propriedades benéficas para a saúde. Cresce, uma vez por ano, de forma espontânea, em áreas de sapal como a Ria Formosa
Salicórnia, o sal “verde”

A salicórnia é uma planta que vive em ambientes salinos e que pode ser adicionada a cru nas mais diversas saladas, mas também em imersão, como condimento, em preparados de peixe, marisco ou carne. Como confere um sabor salgado aos alimentos e tem um baixo teor de sódio, é uma alternativa saudável para quem quer reduzir os riscos associados ao consumo excessivo de sal. Para um adulto, a dose diária recomendada de sal é de 5g, o que equivale a um teor de sódio de 2.000mg. No caso da salicórnia, 5g da planta correspondem a apenas 50mg de sódio. A salicórnia tem ainda um elevado valor nutritivo, é rica em proteínas, minerais como o cálcio, o potássio e o magnésio e vitaminas. Miguel Salazar, que produz salicórnia em estufa às portas de Faro, conta que existem estudos que atestam suas propriedades diuréticas, antioxidantes e anti-inflamatórias. “A salicórnia é extremamente suculenta, saborosa e pode ser usada em grande variedade de pratos. Pelo facto de ser um vegetal, combina muito bem em saladas, mas também, pela sua origem marinha, combina muito bem com pratos de peixe e marisco”. Para ser usada na confeção de pratos quentes e por se tratar de um vegetal muito hidratado, o ideal é adicionar a salicórnia à preparação já na parte final da cozedura, embora a planta não oxide, explica o engenheiro agrónomo. Outra utilização possível é adicionar a planta a molhos, como o molho tártaro ou de iogurte, podendo também ser usada como condimento em pratos de risotto ou massas. No Algarve, já é possível encontrá-la em alguns supermercados, existindo também saladas embaladas com salicórnia, o que dispensa a adição de sal. A salicórnia pode ser conservada no frigorífico durante duas a três semanas. A planta tem ainda propriedades farmacêuticas e cosméticas, embora, atualmente, seja mais usada na gastronomia, sobretudo na cozinha gourmet.

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